Relógios Daniel Klein na Victoria Store: Esti ..
Feb 20 - 2023
O relógio analógico foi uma das invenções mais importantes da humanidade. Aprimorado ao longo dos anos, ele pode ter vários mecanismos de funcionamento.
Medir o tempo é uma das necessidades humanas mais antigas. Os registros históricos comprovam a preocupação de civilizações antigas com a medição da duração das estações, da colheita, do plantio, etc. Assim, a humanidade criou diversos mecanismos com este objetivo, como os relógios de sol, de parede e de bolso.
Entretanto, a verdadeira revolução só veio quando os joalheiros Antoni Patek e Adrien Phillipe criaram o relógio de pulso, em 1868. A peça ficou popular em 1915, quando Santos Dumont passou a usá-lo para auferir o tempo de seus voos experimentais. O aparato foi desenvolvido pelo joalheiro Cartier para que Dumont não tivesse que tirar o relógio do bolso o tempo todo.
Depois disso, o acessório foi aprimorado ao longo de várias décadas. Hoje, os modelos inventados e aprimorados durante este período convivem, sendo que cada um tem seu mecanismo de funcionamento. Neste post, você aprende como cada um deles funciona, além de suas diferenças.
As peças básicas do relógio analógico
No interior, as engrenagens são o fator comum entre todos os tipos de relógio analógico. Afinal, são elas que, ao se movimentarem, dão energia ao ponteiros, que se movem para mostrar a hora correta.
O que varia é a fonte de energia que faz com que as engrenagens se movimentem. É aí que começam as diferenças entre tipos de relógios.
Como funciona um relógio de corda?
O relógio analógico de corda é, entre todos, o modelo mais clássico: pode ser que você se lembre de parentes mais velhos, como seus avós, dando corda em seus relógios diariamente. Como o próprio nome diz, isso é fundamental para o seu funcionamento. Por conta disso, também são conhecidos como relógios manuais.
“Dar corda” nada mais é do que tensionar uma mola que há no interior do acessório, fazendo com que ela acumule energia. Ela é liberada gradualmente, movimento as engrenagens que, por sua vez, movem os ponteiros. Normalmente, não é necessário mais que uma corda por dia.
A desvantagem deste modelo é que, a cada dia, ele acumula pequenos atrasos, não superiores a frações de segundo. No longo prazo, isso pode significar um atraso significativo. O problema é resolvido com uma manutenção periódica feita por um relojoeiro.
Como funciona um relógio de quartzo?
O quartzo é uma pedra com uma propriedade bastante particular: quando ele sofre alguma pressão física, gera pulsos elétricos. Além disso, quando uma corrente elétrica o atravessa, ele vibra.
Por conta disso, nos anos 70 esse mineral começou a ser usado pela indústria relojoeira como fonte de energia para relógios analógicos, substituindo, em grande parte, os modelos mecânicos.
O relógio de quartzo conta com uma bateria, que é responsável por transmitir a energia ao mineral. Esta energia, por sua vez, é transmitida ao processador eletrônico do aparelho, que é uma espécie de chip. Esta peça é responsável por fracionar a energia e dividi-la em centésimos, segundos e minutos – informação que é mostrada pelos ponteiros.
A vantagem do relógio analógico de quartzo é que, ao contrário do manual, o usuário não tem que dar corda para garantir seu funcionamento. O único cuidado necessário é a troca da bateria, que deve ser feita a cada dois anos, aproximadamente.
Como funciona um relógio analógico automático?
O relógio analógico automático é um dos mais modernos que existem. Ele funciona de maneira muito similar ao de corda, mas conta com um mecanismo que dispensa o usuário da obrigação de dar-lhe corda diariamente: a massa oscilante.
Trata-se de uma peça que usa a pressão gerada pelos próprios movimentos que o usuário faz com o pulso durante o dia, com o objetivo de gerar energia para o funcionamento do relógio. A mola principal do tambor é a responsável por distribuir a energia gerada, fazendo com que os ponteiros se movimentem e mostrem a hora certa.
Caso você fique sem usar o relógio por algum tempo, ele parará de funcionar, pois não terá movimentos para captar energia. Nesse caso, será necessário dar-lhe um pouco de corda para que ele retome o funcionamento.
Qual tipo de relógio analógico é o melhor?
Os relógios de corda, hoje, já não são muito populares. Afinal, há alternativas que dispensam a intervenção do usuário para garantir o funcionamento. Quem ainda usa estas peças normalmente as tem como relíquia familiar. Os relógios analógicos automáticos e de quartzo são, sem dúvida, os mais comuns.
Os de quartzo são tidos como os mais práticos: o usuário precisa apenas trocar a bateria quando o relógio parou. Como os automáticos dependem dos movimentos do pulso do usuário, são a melhor opção para relógios que são usados no dia a dia. Não é interessante comprar um relógio automático para usar apenas de maneira esporádica, pois ele ficará constantemente sem energia.